Será que não vivemos em um mundo repleto de tecnologia e solidão? O que o ser humano faria se não existisse mais o contato virtual? Já não estamos vivendo a completa Era da solidão? O filme de estreia do diretor Dominique Rocher (II) coloca o protagonista em uma situação de total isolamento onde a única companhia é a solidão. Sam é um dos poucos sobreviventes de um apocalipse zumbi. Sam precisa lidar com a falta de suprimentos e energia. Suportar o frio e o ausência de contato físico. O protagonista encontra em Alfred o consolo para os dias mais pesados. Alfred é a companhia que o conforta, mas Alfred é um zumbi preso por segurança no elevador do prédio. O único contato é o zumbi que transborda afeto no silêncio. E assim os atos permeiam a trama também assinada pelo diretor. Anders Danielsenlie é a escolha acertada para um filme que exige ao máximo da atuação para envolver o espectador. O ator passa boa parte da trama sozinho e precisa transmitir os mais variados sentimentos ...
Meu primeiro olhar sobre a sétima arte!!! Todas as imagens utilizadas são do site adoro cinema e google.