Assassinos da Lua da Flores exalta a todo momento o contraste entre o Yn e Yang presente no Ser Humano. Mollie Burkhart é uma mulher de semblante sereno, porém sua observação do mundo é tão cortante, que entra em erupção nos momentos de conflitos internos da personagem, quando o Yang surge certeiro. Já, o Rei, William Hale, é a combustão, o Yang move as ações do coadjuvante necessitando de uma faísca para explodir em ganância, aqui, o Yn surge como fachada. Agora, com Enerste Burkhart, os opostos duelam em cada cena buscando o equilíbrio entre duas famílias. O protagonista alcança o Yn, na família com Mollie, já o Yang, o impulsiona ao participar do genocídio da tribo Osage. Enerste nunca consegue atingir o equilíbrio, o laço sanguíneo o move de forma consciente, porém, o Yn está ali, mesmo que camuflado. Uma calma passageira atinge o personagem ao tentar fazer o que é certo, mesmo que o sentimento logo desapareça ao ser confrontado pela esposa. Scorsese intensifica às raízes culturais...
Meu primeiro olhar sobre a sétima arte!!! Todas as imagens utilizadas são do site adoro cinema e google.