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Mostrando postagens de maio 13, 2018

A alma do ser humano nas telas (Era uma vez em Tóquio)

Yasujirô Ozu. Conhecido pelos espectadores e especialistas da sétima arte como mestre Ozu. Três palavras apenas que transbordam sensibilidade na tela. O diretor japonês imprimi sua autoria marcante em toda filmografia. Extremamente significativa, as tramas de Ozu são o reflexo de intensos dilemas universais familiares. Após assistir a cópia remasterizada de Era Uma Vez Em Tóquio, alguns aspectos característicos do diretor ficam mais evidentes. A razão de aspecto 4x3, distante dos filmes atuais, nos proporciona uma sensação diferenciada ao explorar a mise en-scène presente no clássico. A sensação de cenários pequenos e a pouca movimentação envolvem ainda mais o espectador na trama. Falar de Ozu é se encantar pela cultura japonesa e a forma diferenciada de atuação presente no clássico. Grande parte das cenas são voltadas para o cotidiano das refeições familiares. Na trama, um casal de idosos decide visitar os filhos em Tóquio. Mas os filhos extremamente ocupados com a vida corrida