Sempre que serial killers são retratados na tela grande a polêmica sobre proporcionar holofotes aos assassinos vem à tona, porém em Charlie Says o olhar é diferenciado. A trama foca em três personagens femininas, as seguidoras de Charlie Manson, e como o olhar feminino de Marry Harron na direção transforma a temática. Claro que Manson possui evidência, o personagem é o exemplo perfeito de como um coadjuvante movimenta a trama, porém o filme é todo feminino e quem ganha com esse enfoque é o espectador. As mulheres moram no rancho e o idolatram com uma cegueira inexplicável. O filme não tenta justificar nenhum ato extremo do grupo, o trunfo de Charlie Says está em explorar a transformação das personagens e como a psicopatia de uma pessoa pode influenciar no comportamento de todos ao seu redor. O roteiro toca em temáticas conhecidas do espectador para desenvolver o arco das personagens. Faz-se necessário ressaltar a loucura de Manson e como a cabeça de um psicopata funciona. ...
Meu primeiro olhar sobre a sétima arte!!! Todas as imagens utilizadas são do site adoro cinema e google.