Thomas Vinterberg é um dos poucos diretores que consegue ter o domínio da câmera e do filme. Ele utiliza vários ângulos diferenciados para ambientar o espectador na trama. É o que acontece em A Comunidade, o filme se passa na década de 70, onde um casal decide entrevistar pessoas para morar e dividir despesas em uma grande casa. No começo, a ausência de diálogos é fundamental porque o espectador precisa estar familiarizado com o ambiente que será posteriormente explorado ao máximo em diversos takes por Thomas. À medida que pertencemos a casa, o diretor nos deixa mais abertos para mergulharmos nos dilemas de cada um dos personagens. O conflito primordial é o desgaste inevitável de um relacionamento longo. Erik reluta em aceitar a ideia de Anna, mas após algumas entrevistas a comunidade está formada. Um filme com vários personagens poderia soar vazio para o espectador, mas nas mãos do diretor, todos possuem arcos completos e com uma simplicidade peculiar, somos fam...
Meu primeiro olhar sobre a sétima arte!!! Todas as imagens utilizadas são do site adoro cinema e google.