O diretor Robert Eggers em O Farol segue uma lista e entrega ao espectador um filme tecnicamente impecável. Cada cena é um colírio para os olhos e realizar o projeto com a fotografia em preto e branco potencializa ainda mais o preciosismo do diretor. No longa, Thomas Wake e Ephraim Winslow são responsáveis por cuidar de um farol isolado. Thomas contrata Ephraim para ajudá-lo e aos poucos ambos começam a travar uma luta de egos e masculinidade. Tudo é explorado aos poucos para que a relação entre os protagonistas tenha força e consiga mover a trama. A premissa é simples, porém, repleta de significados mitológicos, filosóficos e principalmente de superação de traumas. Thomas possui uma ruptura familiar e Ephraim procura constantemente a afeição paterna. A impressão que o filme passa ao longo dos atos é que Robert elaborou uma lista com tópicos a serem seguidos. Cada tópico realizado com êxito significava um "check" na lista do diretor. Realizar o filme com uma razão de...
Meu primeiro olhar sobre a sétima arte!!! Todas as imagens utilizadas são do site adoro cinema e google.