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Mostrando postagens de janeiro 17, 2016

A quebra de estereótipos e um agreste em transformação (Boi Neon)

Uma mulher caminhoneira, um vaqueiro que sonha em ser estilista, uma mulher vendedora cosméticos e que trabalha como vigia noturno em uma fábrica. O novo filme do diretor Gabriel Mascaro, Boi Neon , nos mostra uma nova visão do agreste em desenvolvimento e a quebra de estereótipos.  Durante toda a trama, Iremar (Juliano Cazarré), não questiona o fato de trabalhar nas vaquejadas, não há tempo nem espaço para lamentações. Ele observa oportunidades: algumas partes de manequins jogados na lama, pedaços de tecido que encontra nos locais dos eventos por onde trabalha e uma revista voltada para o púbico masculino que serve de molde para seus desenhos. Já Galega (Maeve Jinkings), não deixa de explorar sua feminilidade somente por exercer uma profissão tipicamente masculina. Os conflitos vividos são os mesmos de várias mulheres brasileiras: ser mãe solteira e tentar com muito custo educar sua filha.  Outro destaque de Boi Neon é o contato direto com a natureza. A história toda é e