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Mostrando postagens de maio 29, 2022

Robert e Eu: um longo caminho pela frente (O Homem do Norte)

Certos diretores provocam tantas inquietações que durante boa parte o filme o espectador reflete: " Que diabos estou assistindo?", "Lá vem um monólogo digno de atenção, daqueles que se você piscar perde algum detalhe importante para a narrativa como um todo!", "Que cena imersiva!". A direção de Robert Eggers me causa tamanha reflexão que por diversas vezes preciso voltar para o filme. Como assim? Explico: Existe tanto domínio e perfeccionismo nos filmes do diretor, que a técnica ao mesmo tempo que é provocativa, me causa estranheza. Não seria diferente com O Homem do Norte.  O filme Eggers parte de uma premissa simples envolvendo vingança. O príncipe Amlet observa com tamanho desespero à morte do pai pelos mãos do tio. O Rei Leão manda lembranças. O menino cresce alimentado pelo ódio. Como escravo, o protagonista retorna e provoca um realista banho de sangue. Já vimos esse roteiro antes e sabemos como termina. Será? Pelas mãos de Eggers, tudo fica tão in