Quando os elementos narrativos estão em sintonia dentro da trama algo importante acontece: a magia da sétima arte toma conta da tela e temos um filme diferenciado. Esses elementos elevam a narrativa e instantaneamente envolvem o espectador. É o caso de Em Ritmo de Fuga (título questionável para Baby Driver), o mais recente filme de Edgar Wright. Logo na primeira cena, o público é o passageiro especial dentro do carro do protagonista. O diretor insere o espectador na trama de forma impactante com o diálogo entre a mise -en-scène, trilha sonora e o som diegético. Baby Driver pode transmitir em um primeiro momento a sensação de ser uma narrativa calculada. O protagonista interage com a cidade que o cerca. As ruas, o desvio de pessoas nas calçadas, o café que sempre compra depois de um "serviço" e até no gestual que acompanha a arte na parede de um edifício. Todos os elementos cênicos dialogam com a trajetória dos personagens. Após o primeiro impacto causado pela movim...
Meu primeiro olhar sobre a sétima arte!!! Todas as imagens utilizadas são do site adoro cinema e google.