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Mostrando postagens de setembro 25, 2022

Sobre ego,criatividade e autoria.

Após assistir ao excelente Lamb , alguns devaneios tomaram boa parte do meu tempo. Escutava uma música, escrevia críticas, dançava feito louca (faço isso sempre e você deveria tentar também porque faz um bem danado pra alma) e a criança não saía da minha cabeça. Para realmente seguir em frente, eu teria que responder uma pergunta: até que ponto nos envolvemos por completo na autoria de um diretor(a)? Com Lamb, eu tive uma luz certeira para essa indagação: é preciso que tudo esteja em ordem, ou melhor, que o caos criativo seja coerente com o que é proposto logo no começo. O roteiro foca no luto, uma maneira inovadora de ressaltar a temática já explorada constantemente no cinema. Eu queria e precisava saber onde o filme iria me levar. Ser conduzida pela narrativa como um todo é fascinante, e, depois de final, não tive dúvidas: Lamb era sobre luto, mas acima de tudo sobre pertencimento em meio ao caos criativo.  Recentemente tive a oportunidade de escolher um filme extremamente aleatório,