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Mostrando postagens de fevereiro 23, 2014

Um remake necessário? (RoboCop - 2014)

O diretor José Padilha ao aceitar dirigir o remake de RoboCop tinha duas questões implícitas antes mesmo de começar as filmagens: agradar o público que cultua o clássico dos anos 80 e  familiarizar o público atual que não possui referências do filme . Padilha consegue agradar ambos? Consegue, mas com algumas limitações.  Padilha afirma em várias entrevistas que aceitou o projeto por ter liberdade suficiente para criar e dar ao espectador um novo RoboCop. Mesmo com a pressão dos produtores, o diretor consegue deixar sua marca e reforçar aspectos que eram pouco explorados no clássico. A questão política e filosófica é a prioridade do remake. Outro ponto que ganha destaque é o núcleo familiar do policial Alex Murphy ,  a partir do momento em que Alex vira uma máquina, a relação com a mulher e o filho fica estremecida e  Padilha consegue dar mais importância a esse aspecto se comparado ao clássico. Além dos aspectos filosóficos e políticos, os efeitos visuais são um dos grandes at