De tempos em tempos diretores autorais abordam temáticas voltadas para a Segunda Guerra Mundial. Foi assim com Spielberg, no tocante drama A Lista de Schindler. Já Tarantino incendiou um cinema com uma plateia repleta de nazistas, incluindo Adolf Hitler, em Bastárdos Inglórios. Recentemente, Waititi apresentou o pequeno protagonista Jojo com um humor peculiar. E, agora, Malick aborda o tema de uma forma terna e poética. Em Uma Vida Oculta, a harmonia é a protagonista, porém tudo ganha um viés diferenciado quando Franz é recrutado para se alistar nas tropas nazistas. Após a recusa, o protagonista é condenado por trair a pátria. O foco de Malick é o estudo de personagem de Franz. O diretor sabiamente explora ao máximo no primeiro ato a relação afetiva do casal para, posteriormente, gerar o conflito entre ambos. O roteiro instiga a reflexão do público ressaltando o cunho filosófico e religioso. Não é à toa que o diretor traça um paralelo entre o protagonista e o martírio de Jesu...
Meu primeiro olhar sobre a sétima arte!!! Todas as imagens utilizadas são do site adoro cinema e google.