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Mostrando postagens de 2011

Reféns do caos (Reféns)

Difícil descrever o filme Reféns de Joel Schumacher! Você, caro leitor, pergunta: Por quê? Eu respondo: Porque é ruim mesmo! Compreendo quando atores ficam mais velhos, os papéis tornam-se mais escassos. Somente assim para tentar explicar como os atores ganhadores do Oscar,  Nicole Kidman  e Nicolas Cage, aceitaram seus respectivos papéis. O caos total toma conta do filme logo no começo. Em diversos momentos há alternância de gritos dos personagens juntamente com coadjuvantes estéricos que perturbam o espectador. Entendo que o casal de protagonistas esteja em crise conjugal, porém a falta de entrosamento dos astros é tamanha que esquecemos e chegamos a duvidar que estamos vendo a atriz de As Horas e o ator de Despedida em Las Vegas. A dificuldade de conexão das histórias paralelas serve somente para confundir ainda mais o espectador, já atordoado pela trama principal. Nicole Kidman e Nicolas Cage (dupla botox do momento) conseguem dar vida ao casal mais constranged

Sorrisos embargados de emoção (O Palhaço)

"O gato bebe leite, o rato come queijo e eu sou palhaço!" Esta frase pronunciada pelo protagonista Benjamin, no filme o Palhaço, resume a trajetória do personagem de Selton Mello , porém a palavra palhaço poderia ser facilmente substituída por talentoso. Seria redundante reafirmar o talento de Selton como ator, mas sua empreitada na direção cresce a cada filme realizado. O diretor mostra firmeza ao conduzir a trama e explorar a riqueza de cada personagem. São vários, o que em determinado momento pode tornar o filme extremamente confuso, mas Selton consegue extrair de cada ator o essencial, e assim, nos apresentar pessoas simples e ao mesmo tempo complexas. Cada personagem possui seu momento para explorar características e trejeitos particulares em cenas que encantam o espectador. Em vários momentos nos envolvemos com cada arco paralelo e participações especiais de atores consagrados ou esquecidos do público. A riqueza de detalhes do roteiro e o comprometi

O verdadeiro contador de histórias

Parafraseando o título do filme de 1994, Forrest Gump - O Contador de Histórias, depois que tive a oportunidade de assistir alguns filmes de Clint Eastwood exercendo a função como diretor acredito que ele, sim, é o verdadeiro contador de histórias. Clint possui uma característica rara entre os diretores, a simplicidade em conduzir a trama. Se Forrest Gump tinha sua maneira toda particular de cativar os que sentavam no banco do ponto de ônibus, Clint consegue cativar o espectador que senta na poltrona do cinema.  Cartas para Iwo Jima retrata um período específico da Segunda Guerra Mundial, onde os Estados Unidos e o Japão travaram uma batalha com o intuito de dominar a Ilha de Iwo Jima. O filme, A conquista da Honra (2006), também de Clint, aborda o tema com o enfoque voltado para a visão dos americanos sobre o fato histórico. Por ser uma temática extremamente pesada, o diretor apresenta os personagens de maneira delicada com o objetivo de suavizar a trama. Outro ponto inter