A câmera acompanha Charlotte Rampling a todo momento e quem ganha é o espectador. Com um das melhores atuações de sua carreira, a atriz conduz várias camadas internas para o estudo de personagem de Hannah. O poder na atuação de Charlotte nos faz refletir se Hannah teria força nas mãos de outra atriz. Acredito que não. Sabe aquele papel escrito especialmente para determinada atriz? No começo do segundo ato, quando o espectador já está familiarizado com Charlotte e suas andanças de metrô, não existem dúvidas de que Hannah é Charlotte e Charlotte é Hannah. Aquele ar melancólico, com um olhar vazio que demonstra a ausência de vida atinge como um turbilhão de emoções no espectador. Somente uma atriz do tamanho de Charlotte para conseguir essa imersão na trama. O que fascina em Hannah é acompanharmos o cotidiano da protagonista que tenta sobreviver carregando o mundo nas costas, mas deixando claro no ambiente de trabalho que tudo está em perfeita ordem. O cotidiano envolve o espectad...
Meu primeiro olhar sobre a sétima arte!!! Todas as imagens utilizadas são do site adoro cinema e google.