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Mostrando postagens de junho 4, 2017

A imersão do espectador (Z - A Cidade Perdida)

James Grey possui detalhes interessantes em torno de sua filmografia: a leveza em conduzir a narrativa, a ambientação da trama e o cuidado ao explorar os personagens. O diretor conduz o filme sem pressa e prioriza a imersão do espectador na história. Foi assim em Amantes, quando o personagem de Joaquim Phoenix permanecia em conflito ao estar apaixonado por duas mulheres. O que dizer do dilema de Marion Cotillard em Era uma Vez em Nova York? A riqueza de detalhes da direção de arte e a busca pelo sonho da personagem são aspectos narrativos que sobressaem no filme. Podemos ressaltar as mesmas características em Z – A Cidade Perdida. O coronel Percival Fawcett persiste em um objetivo: descobrir e provar a existência de civilização na Amazônia. Ao longo da trama podemos intensificar o cuidado com a ambientação, a riqueza ao explorar os conflitos do protagonista e a leveza ao conduzir a narrativa. Todos os elementos de filmes anteriores estão presentes na novo longa de uma maneira in