Midway - Batalha em Alto Mar foca na visão de soldados e aviadores americanos que em conjunto foram fundamentais para modificar os rumos da Segunda Guerra Mundial. No começo do filme a ameaça japonesa é enfatizada, pois a maior fonte de petróleo dos japoneses é fornecida pelos Estados Unidos. Se houvesse uma pressão chinesa, os japoneses poderiam entrar em guerra a qualquer momento contra os americanos. Quatro anos de espera e a ameaça virou realidade. Mais do que uma batalha direta, Estados Unidos e Japão travaram uma estratégica. O filme possui vários equívocos ao longo dos atos que provocam cansaço no espectador.
Por ser uma trama focada em vários personagens, no desfecho uma mensagem ressalta que o filme se trata de uma homenagem aos verdadeiros heróis que sobreviveram a guerra, o roteiro tenta equilibrar os arcos dos personagens. A falta de desenvolvimento tanto nos protagonistas quanto nos coadjuvantes prejudica o andamento da trama. O protagonista é o piloto Drick Best, interpretado por Ed Skrein, que comanda os demais e serve de inspiração para os mais jovens. O único que possui o arco desenvolvido com conflitos internos relevantes que podem despertar certo interesse no espectador. Os demais atores somente fazem participações especiais ou são esquecidos e retornam para realizar atos heroicos. É o caso específico dos personagens de Aaron Eckhart e Nick Jonas. Se o arco americano é pouco desenvolvido, o foco dos japoneses é voltado somente para frases de efeito e reações nas batalhas. Existem momentos de pausa se são soltos na trama, como no caso de um jantar para os pilotos. Um musical que quebra os conflitos internos dos personagens principais, além de possuir uma dublagem questionável. Para as personagens femininas sobram poucas falas e o apoio aos maridos que arriscam suas vidas diariamente. Mandy Moore é o destaque, porém fica ofuscada pelo protagonismo de Ed Skrein. O único momento que a personagem toma o protagonismo e questiona Wade logo é interrompida para dar continuidade ao arco do casal. Assim o espectador não tem o desenvolvimento dos lados propostos e o arco dos personagens fica extremamente prejudicado.
Roland Emmerich tem em sua filmografia o filme StoneWall- Onde o Orgulho Começou, que ressalta o olhar sensível do diretor ao destacar com sensibilidade o equilíbrio dos personagens. Uma provável zona de conforto poderia proporcionar a direção leveza ao conduzir a trama na transição dos núcleos como foi realizado no trabalho anterior do diretor. Claro que a proposta é totalmente diferenciada, mas a forma como Roland conduz a narrativa apenas prioriza os confrontos aéreos e frases de efeito dos personagens. Muitas cenas são filmadas de forma ríspida com conclusões precipitadas. O diretor intensifica ao máximo o primeiro plano e close nas cenas aéreas para envolver o espectador na emoção dos personagens. A intenção é boa a até provoca certa imersão o problema é que o protagonista intensifica o estereótipo de um piloto marrento que masca chicletes. Ed Skrein apresenta um trabalho mediano e com os closes constantes no rosto do ator o personagem perde força. Luke Evans apresenta um trabalho já visto em filmes anteriores e Woody Harrelson somente usa uma peruca e liga o automático. A junção da direção com os atores apresentado personagens pouco inspiradores causa lentidão na trama.
Roland Emmerich tem em sua filmografia o filme StoneWall- Onde o Orgulho Começou, que ressalta o olhar sensível do diretor ao destacar com sensibilidade o equilíbrio dos personagens. Uma provável zona de conforto poderia proporcionar a direção leveza ao conduzir a trama na transição dos núcleos como foi realizado no trabalho anterior do diretor. Claro que a proposta é totalmente diferenciada, mas a forma como Roland conduz a narrativa apenas prioriza os confrontos aéreos e frases de efeito dos personagens. Muitas cenas são filmadas de forma ríspida com conclusões precipitadas. O diretor intensifica ao máximo o primeiro plano e close nas cenas aéreas para envolver o espectador na emoção dos personagens. A intenção é boa a até provoca certa imersão o problema é que o protagonista intensifica o estereótipo de um piloto marrento que masca chicletes. Ed Skrein apresenta um trabalho mediano e com os closes constantes no rosto do ator o personagem perde força. Luke Evans apresenta um trabalho já visto em filmes anteriores e Woody Harrelson somente usa uma peruca e liga o automático. A junção da direção com os atores apresentado personagens pouco inspiradores causa lentidão na trama.
A sensação que Midway- Batalha em Alto Mar proporciona no espectador é de ser um filme que foi realizado com a única intenção de homenagear os heróis da vida real e o restante foi deixado em segundo plano ou esquecido no meio do caminho. Personagens com falas soltas, direção com cenas finalizadas de forma ríspida e o excesso de close em atores que apresentam trabalhos medianos e automáticos. A trama foca em personagens com pouco desenvolvimento e ainda deixa de lado detalhes importantes que poderiam conduzir de forma mais ágil a trama. Um filme baseado em fatos que deixa o espectador sem saber com profundidade a revelância da Batalha de Midway. Nessas horas, Clint Eastwood faz uma falta danada.
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