Jogador n°1, o mais recente filme de Steven Spielberg , nos apresenta o melhor da autoria do diretor. No começo do primeiro ato, o jovem Wade Watts, ambienta o espectador no universo da trama explicando a inserção no mundo virtual OASIS e a fuga da realidade. Lá em Jurrasck Park, John Hammond, dono do mágico mundo repleto de dinossauros, iniciava a trama ambientado o espectador sobre como tudo surgiu. Em Contatos Imediatos de Terceiro Grau, o público se envolveu com a imaginação do diretor ao experientar a tecnologia da época. Aqui, em Jogador N°1, o diretor deixa o público encantado com o design de produção do longa e os efeitos visuais da trama.
As referências voltadas para a filmografia do diretor estão presente em todo o filme. No começo do segundo ato, Wade, ou melhor, Parzival encontra Art3mis e com mais três amigos vivem uma aventura em busca de três chaves com o objetivo final: encontrar um Easter Egg. A recompensa é grande, mas como em todo filme do diretor, a humanidade dos personagens está em primeiro lugar. Qual filme que Spielberg produziu que reúne crianças e adolescente em uma grande aventura? OS Gonnies. Assim, os adolescentes e o Sho tentam ajudar uns aos outros para chegarem ao nível final do jogo. E o coração de quem é fã do diretor só aumenta de tamanho com todas as referências da filmografia de Steven inseridas em Jogador N°1.
Além da aventura em E.T., a trama era dividida entre a polícia, a família e a relação de Eliot com seu eterno amigo de outro planeta. Jogador N°1 apresenta essa estrutura com subtramas interligadas. Assim como em E.T., o filme perde um pouco o ritmo quando é explorado o mundo real. Jogador N°1 perde ritmo principalmente quando foca na vilania. Ben Mendelsohn apresenta um vilão coerente com os vilões dos filmes da década de 1980. Sorento é inexpressivo como se fosse uma máquina bem próxima de T-1000 em O Exterminador do Futuro 2. Apesar da coerência, da mesma forma apresentada em E.T., as subtramas do mundo real perdem força no contexto como um todo.
Além da aventura em E.T., a trama era dividida entre a polícia, a família e a relação de Eliot com seu eterno amigo de outro planeta. Jogador N°1 apresenta essa estrutura com subtramas interligadas. Assim como em E.T., o filme perde um pouco o ritmo quando é explorado o mundo real. Jogador N°1 perde ritmo principalmente quando foca na vilania. Ben Mendelsohn apresenta um vilão coerente com os vilões dos filmes da década de 1980. Sorento é inexpressivo como se fosse uma máquina bem próxima de T-1000 em O Exterminador do Futuro 2. Apesar da coerência, da mesma forma apresentada em E.T., as subtramas do mundo real perdem força no contexto como um todo.
A temática familiar que permeia boa parte dos filmes de Spielberg também está presente em Jogador N°1. Wade perdeu a família e mora com a tia e o namorado problemático. Em E.T, Inteligência Artificial, A Cor púrpura...praticamente toda a filmografia de Spielberg apresenta tramas fortes familiares. O toque piegas e romântico mesclado com o primeiro plano são parte fundamentais da autoria de Steven. Em Jogador N°1, próximo do desfecho, a trilha aparece com mais força e o romantismo de Spilberg é sentido no roteiro.
Além das referências da cultura pop que envolvem o espectador durante todo o filme e a trilha sonora nostálgica que embala os personagens, o que realmente ganha destaque é a autoria de Spielberg. Para quem é fã do diretor é um deleite encontrar aspectos da filmografia de Steven inseridos em Jogador n°1. Para o espectador mais novinho, o filme é um belo entretenimento, mas para os adultos é Spielberg em cada cena.
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