Sabe aquele game que você está esperando um tempo para o lançamento? Enquanto você aguarda e economiza para comprá-lo, uma solução interessante é conferir um filme muito próximo esteticamente dos games voltados para console: Invasão a Casa Branca. Temos o herói interpretado por Gerard Butler que coloca sua vida em risco a cada ato e sofre basicamente um arranhão. Os vilões são terroristas norte- coreanos e o alvo é o presidente dos Estados Unidos. Com os personagens nos devidos estereótipos é a autoria de Antoine Fuqua que fecha o pacote para a aura dos games atuais.
A direção de Antoine eleva consideravelmente a qualidade da ação do filme. Durante os atos e com o auxílio da montagem o diretor transforma a trama em fases de um game. Logo no primeiro ato a tensão toma conta da trama com a morte da primeira dama em um acidente de carro. Após dezoito meses realizando trabalhos burocráticos Mike vê a Casa Branca ser alvo de um ataque terrorista e o presidente é feito de refém com a sua equipe. O trabalho de Antonie está presente na forma intensa e coordenada em dirigir as cenas de ação. A trama é alternada diversas vezes focando em Mike, nos terroristas e decisões de Morgan Freeman substituindo o presidente. Não existe pausa para a transição entre os núcleos, dessa forma o envolvimento do espectador é comparado ao do jogador que permanece envolvido até o desfecho.
Gerard Butler alterna momentos na carreira entre comédias românticas e filmes de ação. O segundo gênero é o que o ator se sente mais confortável. Assim, o filme foca na presença física de Gerard e em alguns momentos de humor sempre após Mike quase morrer em cena. Já Aaron Eckhart possui um tipo físico forte que o deixa pouco vulnerável na presença dos terroristas. O ator mantém a estabilidade emocional de Asher, enquanto Morgan Freeman intensifica a tensão com um olhar apreensivo prestes a presenciar o pior. Claro que entre os vilões existiria um personagem que também segue a cartilha dos estereótipos. Funciona? Em termos.
A direção de Antoine eleva consideravelmente a qualidade da ação do filme. Durante os atos e com o auxílio da montagem o diretor transforma a trama em fases de um game. Logo no primeiro ato a tensão toma conta da trama com a morte da primeira dama em um acidente de carro. Após dezoito meses realizando trabalhos burocráticos Mike vê a Casa Branca ser alvo de um ataque terrorista e o presidente é feito de refém com a sua equipe. O trabalho de Antonie está presente na forma intensa e coordenada em dirigir as cenas de ação. A trama é alternada diversas vezes focando em Mike, nos terroristas e decisões de Morgan Freeman substituindo o presidente. Não existe pausa para a transição entre os núcleos, dessa forma o envolvimento do espectador é comparado ao do jogador que permanece envolvido até o desfecho.
Gerard Butler alterna momentos na carreira entre comédias românticas e filmes de ação. O segundo gênero é o que o ator se sente mais confortável. Assim, o filme foca na presença física de Gerard e em alguns momentos de humor sempre após Mike quase morrer em cena. Já Aaron Eckhart possui um tipo físico forte que o deixa pouco vulnerável na presença dos terroristas. O ator mantém a estabilidade emocional de Asher, enquanto Morgan Freeman intensifica a tensão com um olhar apreensivo prestes a presenciar o pior. Claro que entre os vilões existiria um personagem que também segue a cartilha dos estereótipos. Funciona? Em termos.
Invasão a Casa Branca ganha uma linguagem próxima dos games, pois as ações são ininterruptas. Antoine envolve o espectador para a próxima fase mantendo a tensão até em momentos onde o ritmo é mais cadenciado. Não existe alívio para o espectador. A montagem dialoga perfeitamente com a direção proporcionando a sensação de agilidade durante todos os atos. O espectador não sente o tempo passar somente aprecia a autoria de Antonie dominando o game, ou melhor, o filme.
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