Como instigar o interesse do público em um filme onde a trama se passa em um único cenário? A resposta para esta pergunta está nos elementos narrativos que funcionam em conjunto fazendo com que 12 Homens e uma Sentença seja um dos melhores filmes de tribunais já feitos. A trama gira em torno de um jovem porto-riquenho condenado por homicídio. Onze jurados são enfáticos e estabelecem a condenação, apenas o jurado número 8 opta pela inocência. Um voto contrário basta para estabelecer conflitos e subtramas que prendem a atenção do espectador até o desfecho do filme.
Sidney Lumet foca nos atores com um olhar preciso que envolve o espectador e cria a tensão necessária no jogo em cena. Nos debates o espectador conhece um pouco mais sobre os jurados. Somente no final sabemos o nome de dois deles, o que ressalta a importância do roteiro em focar na trama central e em subtramas. A partir do momento que as provas são contestadas, o espectador conhece cada um dos jurados. As subtramas são exploradas no calor dos debates e aos poucos criamos a identificação necessária com cada membro do júri. Temos o alívio cômico presente em três jurados, o preconceito reforçado na visão mais enfática de outros dois, o olhar atendo e experiente do mais velho e a convicção da inocência estabelecida por Henry Fonda. O domínio dos atores em cena impõe ritmo ao filme a medida que a tensão aumenta. Henry Fonda poderia tomar o filme para si, mas a direção de Sidney Lumet explora ao máximo a entrega de cada personagem. Lee J. Cobb é o jurado que mantém o posicionamento até o final e transmite a energia necessária para que o ritmo não se perca. A dinâmica do elenco move toda a trama e os conflitos existentes no roteiro ressaltam temáticas significativas que engrandecem o filme.
Impossível falar de 12 Homens e uma Sentença sem ressaltar a precisão de Sidney Lumet na direção. É preciso um domínio cênico intenso para estabelecer o envolvimento do espectador em um único cenário. A câmera capta não somente a energia e tensão entre os jurados como também explora ao máximo a mise-en-scène dos atores. A movimentação dos atores em cena é de fundamental importância para criar o ambiente tenso e estabelecer o ritmo ao filme. A câmera permanece estática em alguns momentos de ênfase nas argumentações dos jurados, porém, logo a movimentação é estabelecida de forma pulsante na trama. O olhar do diretor capta toda a tensão entre os jurados e a medida que cada um argumenta o primeiro plano ganha a tela ressaltando a atuação dos doze jurados. Quando o preconceito fica intenso, cada jurado se coloca de costas reprovando a atitude do jurado mais resistente. O que dizer quando Lumet preenche toda a mise - en -scène ao destacar a reação de alguns enquanto Henry Fonda argumenta? Domínio total na direção.
Sidney Lumet foca nos atores com um olhar preciso que envolve o espectador e cria a tensão necessária no jogo em cena. Nos debates o espectador conhece um pouco mais sobre os jurados. Somente no final sabemos o nome de dois deles, o que ressalta a importância do roteiro em focar na trama central e em subtramas. A partir do momento que as provas são contestadas, o espectador conhece cada um dos jurados. As subtramas são exploradas no calor dos debates e aos poucos criamos a identificação necessária com cada membro do júri. Temos o alívio cômico presente em três jurados, o preconceito reforçado na visão mais enfática de outros dois, o olhar atendo e experiente do mais velho e a convicção da inocência estabelecida por Henry Fonda. O domínio dos atores em cena impõe ritmo ao filme a medida que a tensão aumenta. Henry Fonda poderia tomar o filme para si, mas a direção de Sidney Lumet explora ao máximo a entrega de cada personagem. Lee J. Cobb é o jurado que mantém o posicionamento até o final e transmite a energia necessária para que o ritmo não se perca. A dinâmica do elenco move toda a trama e os conflitos existentes no roteiro ressaltam temáticas significativas que engrandecem o filme.
Impossível falar de 12 Homens e uma Sentença sem ressaltar a precisão de Sidney Lumet na direção. É preciso um domínio cênico intenso para estabelecer o envolvimento do espectador em um único cenário. A câmera capta não somente a energia e tensão entre os jurados como também explora ao máximo a mise-en-scène dos atores. A movimentação dos atores em cena é de fundamental importância para criar o ambiente tenso e estabelecer o ritmo ao filme. A câmera permanece estática em alguns momentos de ênfase nas argumentações dos jurados, porém, logo a movimentação é estabelecida de forma pulsante na trama. O olhar do diretor capta toda a tensão entre os jurados e a medida que cada um argumenta o primeiro plano ganha a tela ressaltando a atuação dos doze jurados. Quando o preconceito fica intenso, cada jurado se coloca de costas reprovando a atitude do jurado mais resistente. O que dizer quando Lumet preenche toda a mise - en -scène ao destacar a reação de alguns enquanto Henry Fonda argumenta? Domínio total na direção.
A fotografia em preto e branco auxilia na criação do ambiente tenso da sala onde os jurados se reúnem para decidirem o destino do jovem. Outro elemento narrativo que surge pontualmente nos intervalos e interrupções é a trilha sonora. Nos momentos tensos após a argumentação de algum jurado, a trilha aparece para proporcionar uma pausa reflexiva na trama. Interessante perceber que por conta do ambiente abafado que aumenta ainda mais a irritação dos jurados, todos em determinado momento retiraram o blazer, mas logo no primeiro ato, o blazer diferenciado é o do jurado que não liga muito para a vida do jovem. Outro jurado que permanece com uma postura mais rígida e metódica é o único que permanece com o blazer destacando a importância no figurino na personalidade de determinados jurados.
12 Homens e uma Sentença é considerado um clássico da sétima arte por envolver o espectador do começo ao fim. Não sabemos o nome dos jurados e em um único take temos contato com o jovem. 12 Homens e uma Sentença é um filme que toca profundamente em cada jurado/espectador que tem o prazer em assistir uma verdadeira aula de cinema. Qual o veredito? Precisa dizer? A única constatação é que um excelente clássico fica eternizado no imaginário do espectador.
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