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Mostrando postagens de agosto 27, 2017

Um filme promissor que peca pelo excesso (Atômica)

Atômica é uma narrativa com potencial. Tem uma das melhores atrizes de Hollywood como protagonista, trilha sonora envolvente e um elenco coadjuvante competente. O que poderia dar errado com todos os elementos no lugar certo para dar ritmo ao filme? O excesso. Ele sempre acompanha a protagonista. A indústria cinematográfica gira em torno dos lucros e nesse caso não seria diferente. Repetir fórmulas é o que move a sétima arte. De tempos em tempos o espectador tem a oportunidade de assistir algo relevante e diferenciado. Atômica poderia ter esse diferencial, mas peca ao longo dos atos.  Charlize Theron é uma agente disfarçada do MI6 e é enviada para Berlim onde precisa recuperar uma lista perdida de agentes duplos. O roteiro de Kurt Johnstad explora em momentos intercalados e de forma orgânica a atmosfera da Guerra Fria e a Queda do Muro de Berlim. São momentos que causam a quebra de ritmo necessária para a trama. Lorraine é centrada na beleza e presença marcante de Charlize.