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Mostrando postagens de 2012

Para um espectador sedento, algo diferenciado ! (Looper)

Um personagem comum, ele simplesmente é contratado pela máfia para matar pessoas e assim dar algum sentido para sua vida, enquanto tenta inutilmente aprender francês. Assassino + Máfia + Mudança de vida = Dejavu. Looper- assassinos do futuro, aparentemente não seria um filme tão envolvente e interessante, uma trama camuflada para envolver o espectador e contar o que já vimos em diversos filmes. Não se engane pela sinopse, algo bom está por vir. No início Looper é explicativo e cansativo, mas necessário para a compreensão da trama. O ano é 2044, uma organização mafiosa utiliza viagens no tempo (uma realidade) para enviar pessoas ao passado e eliminá-las. Joe é o assassino contratado para essa função, mas o que fazer quando o próximo alvo é você mesmo? Joe do presente (Joseph Gordon-Levitt) procura respostas, enquanto sua versão do futuro ( Bruce Willis ) quer salvar um amor verdadeiro. Parece simples, mas não é ! O filme é  extremamente confuso, e por essa razão,

O poder do silêncio (O Artista)

A pergunta que não quer calar :  O Artista é realmente tudo isso que falam? Sim, ele é tudo isso e muito mais. A escolha do casal de protagonistas é a chave para o filme, pois a química existente entre Jean Dujardin e Bérénice Bejo enche a tela de beleza e intensidade. Como não se encantar com o sorriso do protagonista que ocupa praticamente toda a tela? E a graça da mocinha em ascensão que não esquece a gratidão pela pessoa amada? O artista consegue cativar o público pela simplicidade da história. Um ator em decadência preso ao passado que tenta lidar com o ostracismo, e uma jovem que simplesmente quer cuidar de seu amor. Não podemos esquecer de Oggie, o cachorrinho do protagonista. As cenas do cãozinho com seu dono são envolventes e trazem leveza para a trama. Oggie aparece para agraciar o público, principalmente em momentos previsíveis do filme. Destaque também para a ponta de Malcolm McDowell , uma singela homenagem ao astro de Laranja Mecânica.   O diretor

O melhor do ano? (A Separação)

Quando um filme é ruim torna-se mais fácil e até divertido descrever sobre a sucessão de equívocos do conjunto da obra, mas quando a situação é contrária, ficamos um bom tempo tentando ao menos começar, com a intenção de não deixar passar nenhum detalhe. É o caso específico de , A Separação, do diretor iraniano Asghar Farhadi. Vou parafrasear alguns críticos e dizer: “A Separação é o melhor filme do ano”. Entendo a empolgação de certos colegas, concordo com tamanha euforia, pois é cada vez mais raro assistirmos a um filme tão belo e necessário, mas é preciso cautela. O ano está só começando e um certo homem morcego está por vir (não podemos comparar, afinal, são gêneros distintos, mas Batman : O Cavaleiro das Trevas Ressurge pode surpreender) ... Vamos ao filme! Logo no começo, somos convidados a participar de uma trama aparentemente simples (a separação de um casal), mas ao mesmo tempo complexa por levantar questionamentos éticos, morais e religiosos. Temas que poderiam gan